CARACTERISTICAS:
Os porcos são animais altamente inteligentes e sociais mas, na indústria da suinicultura, são tratados como se não passassem de recursos inanimados que urge explorar ao máximo e no mínimo espaço de tempo. De acordo com estudos científicos, os porcos são mais inteligentes do que os cães ou do que crianças com 3 anos de idade.
As porcas criadeiras dão à luz mais de 20 porquinhos todos os anos. Os porquinhos são amamentados durante duas ou três semanas, e depois são retirados à mãe. Após passar pela dor de perder os filhos, a mãe porca é imediatamente forçada a acasalar novamente com o porco reprodutor, pois há que manter a produtividade no máximo.
É prática generalizada os porquinhos serem cruelmente mutilados sem anestesia logo depois de nascerem. As caudas são amputadas e os dentes são cortados para minimizar os estragos que os porcos possam fazer uns aos outros. Além disso, os porcos macho destinados ao consumo são castrados, quase sempre sem recurso a nenhum tipo de anestesia.
Dentro das suiniculturas, é comum o ar estar poluído com poeira e gases irritantes resultantes das fezes dos animais. A fraca qualidade do ar, aliada à sobrelotação e a condições pouco higiénicas, fazem das suiniculturas locais ideais para a proliferação de diversas doenças. É muito comum os porcos sofrerem de pneumonia e outras doenças, bem como apresentarem diversos ferimentos físicos. Para minimizar os riscos de doenças, são-lhes administrados rotineiramenteantibióticos.
Contrariamente à fama que têm, os porcos são animais muito asseados. Eles gostam de rebolar na lama sobretudo para se refrescarem nos dias mais quentes. Se tiverem espaço, os porcos nunca fazem as necessidades junto do local onde comem ou dormem. No entanto, nas explorações pecuárias, são obrigados a viver permanentemente em cima das próprias fezes e da própria urina.
Os leitões, cuja carne é muito apreciada, são porquinhos que são cruelmente abatidos quando ainda são bebés.Estes porquinhos são mortos imediatamente após o desmame ou apenas alguns dias depois. A maioria dos leitões não chega a viver um mês.
Mas os outros porcos não vivem muito mais tempo. Nas suiniculturas, os porcos criados para alimentação não costumam passar dos 4 meses, altura em que atingem cerca de 100 quilogramas de peso. Graças às rações de engorda que lhes são dadas e ao confinamento em que são mantidos, os porcos ficam prontos para abate quando estão naquilo que seria a sua infância.
Quando chega a altura do abate, a viagem é mais um momento de profundo stress e sofrimento. Os porcos são amontoados em camiões para serem levados para o matadouro, mas muitos não resistem à dureza da viagem. No matadouro, é suposto os porcos serem atordoados antes de serem degolados. No entanto, o atordoamento nem sempre funciona bem e alguns porcos ainda estão completamente conscientes enquanto são içados pelas patas traseiras, degolados e se esvaem em sangue.
Seja qual for o tipo de exploração (convencional, de “carne do campo” ou de “carne biológica”), as vidas dos porcos são abrupta e violentamente interrompidas depois de uma curta existência. Na natureza, os porcos poderiam viver até aos 15 anos de idade.
CRIANDO PORCOS:
INÍCIO - escolha suínos de boa qualidade genética, pois são mais produtivos e bem aceitos no mercado. Verifique se são livres de doenças. Para não errar, procure um produtor de confiança, de granja com certificado do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O número de animais para iniciar depende do tipo de criação e do mercado consumidor.
AMBIENTE - locais longe de outras criações são mais indicados para o bem-estar dos suínos. O terreno deve ter área plana ou com um pouco de declive. Nas instalações, opte por piso de concreto sem que seja muito liso nem muito áspero. No entorno, mantenha um gramado aparado. De preferência, os galpões devem estar a leste-oeste, posição que permite melhor ventilação e menos incidência de raios solares. Com o auxílio de um termômetro, assegure a temperatura interna em 16 graus.
CUIDADOS - a área de criação deve estar sempre limpa. Evite o acúmulo de esterco. Além de lavar as instalações, há produtores que também utilizam lança-chamas para desinfetar o local. O bom controle do manejo é outro meio de obter animais com carne de qualidade. Caso haja algum problema, não hesite em chamar um veterinário. Acompanhe o programa de aplicação de vacinas da secretaria de agricultura da região.
ALIMENTAÇÃO - os suínos gostam de comer grãos, como milho e soja. Outros alimentos também podem ser fornecidos, exceto os fibrosos. Compradas em lojas agropecuárias, as rações balanceadas devem acompanhar cada fase de vida dos animais, pois contêm formulações adequadas para as necessidades diárias de ingredientes para as diferentes etapas de desenvolvimento. Limpe os comedouros diariamente para evitar a fermentação de restos, que podem provocar diarréia nos suínos.
REPRODUÇÃO - as leitoas devem chegar à propriedade com cerca de 5 meses para passarem por um período de adaptação na granja antes da cobertura. Em raças melhoradas, como a F1, a maturidade sexual ocorre a partir dos 150 dias de vida, mas o ideal é cobrir as fêmeas depois de atingirem 210 dias, quando ocorre o terceiro cio. É importante manter o contato de machos e leitoas por 10 minutos diariamente para estimular o cio. A gestação leva 114 dias e raças de boa qualidade produzem cerca de 11 leitões por parto, duas vezes ao ano. Leitões que mamam o colostro rapidamente aumentam as chances de sobrevivência. O desmame deve ser feito aos 28 dias e, em seguida, forneça ração pré-inicial de alta qualidade.
AMBIENTE - locais longe de outras criações são mais indicados para o bem-estar dos suínos. O terreno deve ter área plana ou com um pouco de declive. Nas instalações, opte por piso de concreto sem que seja muito liso nem muito áspero. No entorno, mantenha um gramado aparado. De preferência, os galpões devem estar a leste-oeste, posição que permite melhor ventilação e menos incidência de raios solares. Com o auxílio de um termômetro, assegure a temperatura interna em 16 graus.
CUIDADOS - a área de criação deve estar sempre limpa. Evite o acúmulo de esterco. Além de lavar as instalações, há produtores que também utilizam lança-chamas para desinfetar o local. O bom controle do manejo é outro meio de obter animais com carne de qualidade. Caso haja algum problema, não hesite em chamar um veterinário. Acompanhe o programa de aplicação de vacinas da secretaria de agricultura da região.
ALIMENTAÇÃO - os suínos gostam de comer grãos, como milho e soja. Outros alimentos também podem ser fornecidos, exceto os fibrosos. Compradas em lojas agropecuárias, as rações balanceadas devem acompanhar cada fase de vida dos animais, pois contêm formulações adequadas para as necessidades diárias de ingredientes para as diferentes etapas de desenvolvimento. Limpe os comedouros diariamente para evitar a fermentação de restos, que podem provocar diarréia nos suínos.
REPRODUÇÃO - as leitoas devem chegar à propriedade com cerca de 5 meses para passarem por um período de adaptação na granja antes da cobertura. Em raças melhoradas, como a F1, a maturidade sexual ocorre a partir dos 150 dias de vida, mas o ideal é cobrir as fêmeas depois de atingirem 210 dias, quando ocorre o terceiro cio. É importante manter o contato de machos e leitoas por 10 minutos diariamente para estimular o cio. A gestação leva 114 dias e raças de boa qualidade produzem cerca de 11 leitões por parto, duas vezes ao ano. Leitões que mamam o colostro rapidamente aumentam as chances de sobrevivência. O desmame deve ser feito aos 28 dias e, em seguida, forneça ração pré-inicial de alta qualidade.
ECÁÁ! PORCOS SOJENTOS.
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