sábado, 9 de março de 2013

               CRIAÇÃO DE PEIXES 


Pintado

O Pintado é para muitos, o pescado mais saboroso do país. Sua carne nobre, branca, sem espinhas e de sabor suave ganhou adeptos no Brasil e no mundo. Atualmente, é a mais valorizada carne exportada pela piscicultura nacional, alcançando valores próximos à €18 o quilo do filé com pele. Com demandas crescentes e excelentes preços de gôndola e exportação, o pintado é sem duvida um excelente negócio. Sua beleza selvagem, a apreciação cultural da sua carne e seu porte robusto, transformou-o também, em um valioso produto no mercado de pesque-e-pague.   
Utilização: potencial de carne (grandes demandas), engorda comercial, pesca esportiva, pesque e pagues.   
Disponibilidade: juvenis acima de 18 cm e peixe gordo entre um e três quilos, ano todo, de acordo com disponibilidade de estoque.
Manutençãoração para peixes carnívoros, 0,5 à 1% do peso vivo distribuídos em 2 à 4 tratos diários.

            




Pirarara

A Pirarara é uma das mais belas espécies produzidas pela piscicultura.  Possui temperamento dócil e acostuma-se facilmente às pessoas, podendo aceitar pequenos peixes da mão do tratador. Além disso, é um excelente brigador no anzol e tem como característica incomum, um ronronar quando é retirado da água. Seu desempenho é excepcional, demonstrando rápido crescimento.Se você deseja um belo e grande peixe em sua propriedade, esta é a escolha certa. 
Utilização: engorda comercial, aquarismo, lagos ornamentais, pesque e solte, pesque e pagues, povoamento de açudes, controle de peixes forrageiros.
Disponibilidade: juvenis acima de 15cm, peixe gordo entre dois e dez quilos, ano todo, de acordo com disponibilidade de estoque.
Manutenção: ração para peixes carnívoros, 2% do peso vivo distribuídos em 2 à 4 tratos diários.
   


Dourado

O Dourado é um peixe muito esportivo e bastante popular entre os apaixonados por pesca.  É considerado um valioso troféu, graças à sua beleza, agressividade, agilidade e força. Além disso, possui carne branca, firme e de sabor refinado.  Sem duvida, uma excelente escolha para povoar grandes açudes para pesca.
Utilização: pesca esportiva, pesque e pagues, espécie controle contra fugas em tanques de segurança, potencial de carne.   
Disponibilidade: juvenis acima de 15 cm, peixe gordo entre um e dois quilos, ano todo, de acordo com disponibilidade de estoque.
Manutenção: ração para peixes carnívoros, 2% do peso vivo distribuídos em 2 à 4 tratos diários.

                       




Tambacu

O híbrido tambacu é um dos peixes mais importantes da piscicultura.  Seu desempenho é superior, é mais resistente ao frio e apresenta menores índices de gordura quando comparado às espécies tambaqui e pacu, das quais descende.
Possui altas demandas de mercado. Sua carne é bem aceita, devido ao seu sabor e textura característicos.
Além disso, tem lugar certo em pesque e pagues de todo o Brasil. Isso, graças à pesca fácil e as boas brigas na ponta da linha de qualquer pescador. 
Utilização:  potencial de carne (grandes demandas), pesca esportiva, engorda comercial, pesque e pagues. 
Disponibilidade:  juvenis acima de 8-10 cm  e peixe gordo entre um e quatro quilos, ano todo, de acordo com disponibilidade de estoque.
Manutenção:  ração para peixes onívoros, 0,5 à 1% do peso vivo distribuídos em 2 à 4 tratos diários.


                         




TRAÍRA
traíra também conhecido como  lobó é um peixe carnívoro de água doce. A traíra pertence a um grupo de peixes desprovidos de nadadeira adiposa. É um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios. Nas regiões que oferecem boa alimentação, é comum que atinjam 69 centímetros de comprimento, e alguns exemplares excedem 2 quilogramas de peso. Sua pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; as traíras de mais de 1,3 quilograma só costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais. Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e que sangram abundantemente. É indesejável em piscicultura, pois alimenta-se vorazmente de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão. É um peixe territorialista e canibal; protege suas crias até que se espalhem em meio a vegetação marginal.
Devido às características carnívoras e à sua predileção pelas sombras e escuridão, o vocábulo "traíra" também é utilizado como gíria no Brasil para identificar o indivíduo traidor, que age nas sombras, sorrateiramente delatando ou prejudicando seus colegas. A traíra é talvez o peixe mais encontrado no Brasil, pois basta ter um fio de água para que ela se faça presente.
É um peixe voraz, briguento, completamente territorial e muito esportivo. Possui dentes afiadíssimos e todo o cuidado é pouco no seu manuseio, pois além de tudo ela é extremamente lisa e escorregadia.
A traíra está ativa quando a água está quente, com temperatura acima de 18 graus celsius. Ela habita locais de água parada e com vegetação aquática abundante. Pedaços de madeira, troncos caídos, latas, são um ótimo esconderijo para as traíras. Nos meses frios se enterram no fundo para suportarem a baixa temperatura da água.
A pesca com iscas artificiais é uma ótima opção para quem deseja capturá-las. Quanto às iscas naturais, pequenos peixes, rãs e minhocas são parte de seu cardápio predileto.
Tanto na pesca com iscas artificiais, ou então com as tradicionais varas de bambu, um líder grosso ou um empate de aço são recomendados, pois seus dentes são muito afiados. Se você estiver pescando com anzol simples, este deve preferencialmente ser de perna comprida, pois é uma segurança a mais.
As traíras podem atingir aproximadamente 60 centímetros de comprimento e 4 quilogramas de peso. Não se deve confundir a traíra com o trairão  da Amazônia, que pode chegar a um comprimento de 1 metro e atingir um peso de até 18 quilogramas


                                                                                      TRAIRÃO DO AMAZONAS





TRAÍRA




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