quarta-feira, 20 de março de 2013


              PAIXÕES POR CAVALOS



American Trotter



História: Cavalos de tração foram trazidos por colonizadores espanhois e passaram a ser desenvolvidos e selecionados como animais exclusivamente de trote, por canadenses e americanos.

Características: Em sua formação genética, certamente correm os sangues do Puro Sangue Inglês, Orloff, Bretão, Normando, entre outros o que contribuiu para sua semelhança com o PSI, com musculatura mais desenvolvida e passo travado.

Aptidão: Corridas de trote atrelado ou montado. Muito usado nas atividades de lazer, em charretes ou em provas de hipismo e enduro.

No Brasil: Utilizado por imigrantes italianos em corridas de charrete teve as corridas de trote oficializadas apenas em 1946. Estima-se que hajam no país cerca de 1.200 animais.



Andaluz


História: Raça do sul da Península Ibérica, originada dos cruzamentos com cavalos berberes, durante o domínio mouro. Conhecido como "Cavalo Colonizador", entrou na formação das principais raças atuais, como: Puro Sangue Inglês, Trakehner, Hanoveriana, Holsteiner, e outras.

Caracterísitcas: Forte e rústico, de caráter nobre, temperamento vivo, dócil e de grande resistência. Tem movimentos ágeis, elevados, extensos e enérgicos, porém suaves, com grande facilidade para reunião.

Aptidão: É o mais antigo cavalo de sela do Ocidente. Sua versatilidade lhe permite ser treinado para o Adestramento Clássico, Salto, Alta Escola, Tração Ligeira e Doma de Campo.

No Brasil: O Brasil orgulha-se de possuir um dos melhores rebanhos da raça no mundo.




Anglo Árabe



História: Fruto cruzamento das duas raças mais valorizadas do mundo: o Puro Sangue Árabe e o Puro Sangue Inglês. É considerado em genética eqüina, o maior sucesso já obtido no cruzamento de duas raças puras.

Características: De tamanho médio, é um animal inteligente e com grande facilidade de adaptação. Herdou do Puro Sangue Inglês, a velocidade, o galope estendido e as aptidões para salto e do Árabe, a elegância e a resistência.

Aptidão: O Anglo Árabe, tem se destacado nas mais diversas modalidades hípicas Olímpica, principalmente em provas de Salto e Enduro

No Brasil: O primeiro Anglo Árabe a nascer no Brasil foi Jango, em 1948. Filho de Anglo Árabes importados da Hungria, sua descendência foi utilizada nas cavalarias do exército brasileiro.





Appaloosa



História: Surgiu na Europa há pelo menos 18 mil anos e veio para a América com os colonizadores espanhóis. A raça foi aprimorada pela tribo de índios Nez Perce, que habitava a região do rio Palouse, no Oregon (EUA).

Características: Ágeis, rústicos, velozes e resistentes, usados em longas distâncias e travessia de regiões íngremes e áridas. Têm pelagem exótica, sendo que sob sua cor básica aparecem pintas salpicadas, mais intensas na anca.

Aptidão: Utilizado em atividades de trabalho no campo e é destaque em provas de trabalho como: laço, rédeas, tambor e baliza, apartação, working cow horse e muitas outras.

No Brasil: O registro n° 1 da raça é de Comanche´s Double, importado em 1975. Hoje, o país tem o segundo maior plantel do mundo: são 25 mil cavalos registrados, distribuídos em mais de 3 mil criadores.





Bretao


História: Originário da província da Bretanha no noroeste da França onde as difíceis condições climáticas e as características pobres das terras, contribuíram para o aparecimento de uma raça de cavalos forte e resistente.

Características: Animal de porte médio mas muito forte, chega a pesar até 900kg e sua cabeça pode medir 1m.

Aptidão: Cavalo de tração com temperamento dócil e de fácil manejo também utilizados em cruzamentos para garantir mais robustez e rusticidade a outras raças.

No Brasil: O Bretão foi introduzido no Brasil pelo Exército, sendo utilizado na agricultura. O trabalho de seleção se deu a partir da década de 30 em São Paulo, dando origem a
 uma linhagem própria, com animais que daí se expandiram para outros criatórios e regiões.



CAMPOLINA



História: Raça brasileira, definida há mais de 80 anos do cruzamento de um garanhão Puro Sangue Lusitano com uma égua marchadora. Outros cruzamentos inseriram o sangue Percheron, Orloff, Oldenburger, Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês, até a obtenção do padrão desejado da raça Campolina.

Características: É um cavalo de porte médio para grande, com região frontal subconvexa na região nasal. Normalmente sua pelagem é baia ou castanha.

Aptidão: Indicado para marcha batida ou picada; excelente para passeios e cavalgadas. As principais competições da raça são as provas de Marcha e Morfologia.

No Brasil: Foram registrados mais de 80 mil animais distribuídos pelo país, com concentração maior na região do sul de Minas.




Friesian


O cavalo Friesian é um impressionante animal "feito" para todas os esportes e disciplinas equestres e também para a recreação.

Ele é admirado por sua aparência e bom temperamento. Sua origem está na Friesland, uma província ao norte da Holanda.

Eles tinham a capacidade de ser montado por cavaleiros com armaduras completas e foram bastante utilizados para transportar cargas pesadas. Ao final da idade média foi se adaptando ao serviço pesado das fazendas.

A raça que correu risco de desaparecer está se tornando muito popular na equitação.

Seus aspectos mais admiráveis são: docilidade, temperamento alegre e está sempre disposto a aprender a trabalhar.



Mangalarga



História: É considerada a raça mais antiga formada na América Latina, sendo resultado do cruzamento de cavalo Andaluz com éguas nacionais, cujo resultado foi combinado depois com Puro Sangue Inglês, Árabe, Anglo-Árabe e American Saddle Horse para aperfeiçoar suas habilidades para a lida com o gado e para as práticas esportivas, na época, a caça ao veado.

Características: Cavalo de porte médio, bons andamentos, de marcha trotada, dócil, ágil e muito inteligente. Perfil reto, olhos grandes e com expressão inteligente.

Apatidão: Cavalo de sela por excelência perfeito para passeios, cavalgadas e trabalho com gado.

No Brasil: O plantel brasileiro conta com mais de 180 mil cavalos distribuídos em todo país.







terça-feira, 19 de março de 2013

PORCOS

                     PORCOS



CARACTERISTICAS: 

Os porcos são animais altamente inteligentes e sociais mas, na indústria da suinicultura, são tratados como se não passassem de recursos inanimados que urge explorar ao máximo e no mínimo espaço de tempo. De acordo com estudos científicos, os porcos são mais inteligentes do que os cães ou do que crianças com 3 anos de idade.
As porcas criadeiras dão à luz mais de 20 porquinhos todos os anos. Os porquinhos são amamentados durante duas ou três semanas, e depois são retirados à mãe. Após passar pela dor de perder os filhos, a mãe porca é imediatamente forçada a acasalar novamente com o porco reprodutor, pois há que manter a produtividade no máximo.
É prática generalizada os porquinhos serem cruelmente mutilados sem anestesia logo depois de nascerem. As caudas são amputadas e os dentes são cortados para minimizar os estragos que os porcos possam fazer uns aos outros. Além disso, os porcos macho destinados ao consumo são castrados, quase sempre sem recurso a nenhum tipo de anestesia.
Dentro das suiniculturas, é comum o ar estar poluído com poeira e gases irritantes resultantes das fezes dos animais. A fraca qualidade do ar, aliada à sobrelotação e a condições pouco higiénicas, fazem das suiniculturas locais ideais para a proliferação de diversas doenças. É muito comum os porcos sofrerem de pneumonia e outras doenças, bem como apresentarem diversos ferimentos físicos. Para minimizar os riscos de doenças, são-lhes administrados rotineiramenteantibióticos.
Contrariamente à fama que têm, os porcos são animais muito asseados. Eles gostam de rebolar na lama sobretudo para se refrescarem nos dias mais quentes. Se tiverem espaço, os porcos nunca fazem as necessidades junto do local onde comem ou dormem. No entanto, nas explorações pecuárias, são obrigados a viver permanentemente em cima das próprias fezes e da própria urina.
Os leitões, cuja carne é muito apreciada, são porquinhos que são cruelmente abatidos quando ainda são bebés.Estes porquinhos são mortos imediatamente após o desmame ou apenas alguns dias depois. A maioria dos leitões não chega a viver um mês.
Mas os outros porcos não vivem muito mais tempo. Nas suiniculturas, os porcos criados para alimentação não costumam passar dos 4 meses, altura em que atingem cerca de 100 quilogramas de peso. Graças às rações de engorda que lhes são dadas e ao confinamento em que são mantidos, os porcos ficam prontos para abate quando estão naquilo que seria a sua infância.
Quando chega a altura do abate, a viagem é mais um momento de profundo stress e sofrimento. Os porcos são amontoados em camiões para serem levados para o matadouro, mas muitos não resistem à dureza da viagem. No matadouro, é suposto os porcos serem atordoados antes de serem degolados. No entanto, o atordoamento nem sempre funciona bem e alguns porcos ainda estão completamente conscientes enquanto são içados pelas patas traseiras, degolados e se esvaem em sangue.
Seja qual for o tipo de exploração (convencional, de “carne do campo” ou de “carne biológica”), as vidas dos porcos são abrupta e violentamente interrompidas depois de uma curta existência. Na natureza, os porcos poderiam viver até aos 15 anos de idade.


CRIANDO PORCOS:


INÍCIO - escolha suínos de boa qualidade genética, pois são mais produtivos e bem aceitos no mercado. Verifique se são livres de doenças. Para não errar, procure um produtor de confiança, de granja com certificado do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O número de animais para iniciar depende do tipo de criação e do mercado consumidor. 
AMBIENTE - locais longe de outras criações são mais indicados para o bem-estar dos suínos. O terreno deve ter área plana ou com um pouco de declive. Nas instalações, opte por piso de concreto sem que seja muito liso nem muito áspero. No entorno, mantenha um gramado aparado. De preferência, os galpões devem estar a leste-oeste, posição que permite melhor ventilação e menos incidência de raios solares. Com o auxílio de um termômetro, assegure a temperatura interna em 16 graus. 
CUIDADOS - a área de criação deve estar sempre limpa. Evite o acúmulo de esterco. Além de lavar as instalações, há produtores que também utilizam lança-chamas para desinfetar o local. O bom controle do manejo é outro meio de obter animais com carne de qualidade. Caso haja algum problema, não hesite em chamar um veterinário. Acompanhe o programa de aplicação de vacinas da secretaria de agricultura da região. 
ALIMENTAÇÃO - os suínos gostam de comer grãos, como milho e soja. Outros alimentos também podem ser fornecidos, exceto os fibrosos. Compradas em lojas agropecuárias, as rações balanceadas devem acompanhar cada fase de vida dos animais, pois contêm formulações adequadas para as necessidades diárias de ingredientes para as diferentes etapas de desenvolvimento. Limpe os comedouros diariamente para evitar a fermentação de restos, que podem provocar diarréia nos suínos. 
REPRODUÇÃO - as leitoas devem chegar à propriedade com cerca de 5 meses para passarem por um período de adaptação na granja antes da cobertura. Em raças melhoradas, como a F1, a maturidade sexual ocorre a partir dos 150 dias de vida, mas o ideal é cobrir as fêmeas depois de atingirem 210 dias, quando ocorre o terceiro cio. É importante manter o contato de machos e leitoas por 10 minutos diariamente para estimular o cio. A gestação leva 114 dias e raças de boa qualidade produzem cerca de 11 leitões por parto, duas vezes ao ano. Leitões que mamam o colostro rapidamente aumentam as chances de sobrevivência. O desmame deve ser feito aos 28 dias e, em seguida, forneça ração pré-inicial de alta qualidade.
                       



                          

segunda-feira, 18 de março de 2013

PIRIQUITOS


                                                  PIRIQUITOS

                             

Como Reproduzir os Periquitos Australianos:


Os Periquitos devem estar com a saúde perfeita na época de reprodução, ou seja, já devem ter feito a muda das penas por completo, devem estar “cantando” forte e os machos devem estar com a membrana que cobre a parte superior do bico num tom azul bem forte, a não ser que sejam lutinos, aí a cor será um tom púrpura mais suave, já as fêmeas ficam com uma cor marrom chocolate.
Se bem tratados podem chocar o ano inteiro, contudo não é aconselhável pois acaba desgastando de mais o casal. Com cerca de 01 ano o casal já está pronto para reproduzir, bastando para isto que seja colocado na gaiola criadeira ou no viveiro um ninho em forma de caixa, destes que são facilmente encontrados em lojas agropecuárias, ou então você mesmo pode fazer seu próprio ninho para periquitos.
A fêmea bota em média 5 ovos por ninhada e o período de incubação é normalmente de 18 dias, podendo variar e chegar até 21. Após o nascimento deve-se reforçar a alimentação dos pais, deixando a disposição, além da alimentação básica, alguma farinhada a base de ovo, verduras e legumes como couve, almeirão, jiló e cenoura ralada.

Normalmente os Periquitos são aves de fácil trato e que reproduzem muito bem em casa, contudo alguns problemas podem surgir, por isso é aconselhável que você coloque um casal jovem, mas que tenha mais de 01 ano de vida, para procriar, deixe-os em uma gaiola de bom tamanho e evite o máximo troca-la de lugar, qualquer mudança brusca do local da gaiola ou do ninho pode fazer com que a fêmea abandone os ovos. Evite deixar a gaiola em locais que peguem correntes fortes de vento, e se for o caso, cubra a gaiola a noite.




                         



O espaço é importante na criaçao:


Tenho visto gaiolas para cria  em tamanhos muito reduzido e caixas ninhos que mal cabem um casal com dois ou três filhotes. Com o tempo a falta de espaço vai atrofiando os casais e esmagando os filhotes nestas caixinhas minúsculas que só colaboram para a queda da imunidade e com isto a aparição de doenças fatais.

No criadouro "vidadeperiquito" optamos por gaiolas maiores e acoplamos a caixa ninho por fora da gaiola. Observe o tamanho da caixa, cabe confortavelmente um casal com seis ou mais filhotes, se for o caso.

O ambiemte para a reproduçao:




Os periquitos australianos gostam de viver em colônias como na natureza, então mesmo num criadouro fica visível a importancia que eles dão para a presença de muitos periquitos no local. Ficam disputando cantos, gritos, preparação dos ninhos, tudo é motivo para incentivar a reprodução. Dizem até que um casal sozinho não reproduz (é uma lenda) e que um periquito sozinho em uma gaiola acaba morrendo de depressão (pode ser verdade) devido a falta que sentem de companhias.


                                 


ALIMENTAÇÃO:

Os periquitos-australianos alimentam-se quase exclusivamente de sementes de gramíneas, quando em estado natural. São de hábitos diurnos, sendo que de dia buscam comida e alimentam seus filhotes, e de noite descansam, sendo muito importante para eles dormir, já que se não fizeram isso de uma forma correcta poderá ocasionar várias problemas de saúde, principalmente quando domesticados. Em cativeiro, a dieta é complementada com verdurasfrutas, farinhadas e outros complementos alimentares. Verduras que comem: chicória molhada,espinafreFrutas que comem: bananalaranja. Recomenda-se não dar em hipótese alguma abacate e semente demaçã, pois contém substâncias nocivas para a saúde dos periquitos-australianos.